segunda-feira, 25 de outubro de 2010

UBERABA TURMA I E TURMA II FUNDAÇÃO CULTURAL DE UBERABA - PARCERIA UFTM

O Projeto Pontão de Cultura do Triângulo - Uberaba acontece aos sábados das 13:00 às 17:00, em parceria com UFTM(Universidade Federal do Triangulo Mineiro), abaixo imagens do trabalho realizado nas turmas no ultimo dia 23/10/2010.

Aula de Produção Cinematográfica - Turma I

Aula de Produção Cinematográfica - Turma I

Professor de Produção Cinematográfica - Ari Morais



Professor Roteiro - Guilherme Tensol


Aula de Roteiro - Turma II


Aula de Roteiro - Turma II


*Kate Arabe*

PATOS DE MINAS - PONTO DE CULTURA PATUREBA


O Ponto de Cultura Patureba da Cidade de Patos de Minas inaugurou sua sede no ultimo dia 22 de Outubro de 2010. Parabéns e sucesso para toda a equipe! Acompanhem o crescimento do Ponto através do blog http://pontodeculturapatureba.blogspot.com/

Abaixo imagens da aula de História e Critica do Cinema do Projeto Pontão de Cultura do Triangulo - Uberaba,  em parceria com o Ponto de Cultura Patureba - Patos de Minas.


Professor Ricardo Tilim


Turma Patos de Minas


*Kate Arabe*

segunda-feira, 18 de outubro de 2010



Roteiro no Cinema
 
No cinema o roteiro é a base do filme, a parte prima que nasce antes de toda a obra. De acordo com Syd Field, um roteirista e consultor de Hollywood, um bom roteiro apresenta três partes essenciais que precisam estar bem desenvolvidas: personagem, estrutura e enredo, sendo este dividido da seguinte forma: Parte 1; seria esta a introdução do filme, delimitando os personagens e suas ações, aí vem o primeiro ponto de virada, onde se passa para a Parte 2; desenvolvimento do filme, a confrontação, que se divide (através do ponto central) em duas partes. Por último temos a Parte 3; define o filme, o desfecho da história, lembrando sempre que este se trata de um roteiro clássico, mas podem existir modificações, onde se pode trabalhar do final para o início, ou do meio para o fim e depois para o início, ou vice-versa, já que no cinema isso é totalmente possível.

Um roteiro de cinema pode ser definido como uma tentativa sistemática e ordenada para prever o futuro filme. É uma previsão que na prática se concretiza em um manuscrito contendo a descrição, cena por cena, enquadramento por enquadramento e das soluções de todos os problemas técnicos e artísticos que se prevê para a realização do filme.

No Brasil, o roteirista Doc Comparato, que trabalhou na Rede Globo, foi um dos pioneiros no ramo, e escreveu um livro "Roteiro" (mais tarde relançado como "Da Criação ao Roteiro") que é um manual de escrita para televisão, historicamente importante por ter sido o primeiro no Brasil.

 

Tipos de produção do roteiro 

Há dois meios para um novo roteiro surgir: partindo da vontade de um roteirista de escrever um roteiro e vender sua obra para um produtor cinematográfico ou um estúdio de cinema que vá transformar aquilo em uma arte audiovisual; ou partindo de um projeto de uma grande empresa cinematográfica, onde existem profissionais empregados especialmente para o cargo de roteiristas.

Nos Estados Unidos, onde há uma série de roteiristas, existem organizações referentes à roteiristas. Como Hollywood é conhecida como a capital do cinema, não é errônea a afirmação de que surgem diversos roteiristas por lá a cada ano.

Argumento

O argumento, geralmente, é a primeira coisa a ser desenvolvida por um roteirista. É a ideia trabalhada sobre a qual se desenvolverá uma sequência de atos e acontecimentos, que constituirão, futuramente, o roteiro.
O roteiro é o texto do filme, geralmente que se originou no argumento, mas adaptado com falas e cenas, para ser filmado. É basicamente a transcrição da história de uma forma que possa ser montada e encenada.

Um exemplo de transcrição de um argumento para um roteiro:
Alan vive triste e agora quer sua mulher novamente.
Alan entra na sala, com uma expressão triste. Dirige-se até o sofá. Conseguimos ver uma fotografia sobre o sofá. Alan agacha-se e pega a fotografia, trazendo sobre seu tórax. Depois olha a fotografia, enquanto chora. Vemos que a foto é de sua mulher.

O argumento é muitas vezes visto como a sinopse, mas não é. A sinopse de um espetáculo possui pouquissimas linhas (15 ou menos), enquanto alguns autores afirmam que, para cada página de argumento, corresponde a dez de um roteiro.

Softwares de roteiros

Os softwares de roteiros são programas para microcomputadores. Processadores de texto especialmente criados para a substituição da máquina de escrever e facilitação do processo de escrita de um roteiro, esses softwares tornam-se cada vez mais populares entre usuários de computador.

Hoje em dia, é possível encontrar esses editores gratuitamente pela Internet, para diferentes sistemas operacionais. O software mais conhecido entre brasileiros e portugueses é o Celtx, que possui inúmeras funções para roteiristas e pode ser encontrado em versões gratuitas.

Existem também disponibilizados gratuitamente templates para editores de texto conhecidos (como o Microsoft Word), que ajudam na formatação de arquivos para atender aos padrões técnicos de um roteiro profissional



BIBLIOGRAFIA

  • BRUNI, Roman. Roteiro de Roteiro. Rio de Janeiro: 3a edição independente, 2005. 60 p.

  • CARRIÈRE, Jean-Claude. BONITZER, Pascal. Prática do Roteiro Cinematográfico. São Paulo: JSN, 1996. 144 p.

  • CHION, Michel. O Roteiro de Cinema. São Paulo: Martins Fontes, 1986. 288 p.

  • COMPARATO, Doc. Roteiro. Rio de Janeiro: Nórdica, 1984. 264 p.

  • FIELD, Syd. Manual do Roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. 226 p.

  • FIELD, Syd. Os Exercícios do Roteirista. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. 180 p.

  • FIELD, Syd. Quatro Roteiros: uma Análise de Quatro Inovadores. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. 376 p.

  • GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Como se Conta um Conto. Niterói: Casa Jorge Editorial, 1995. 308 p.

  • GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as Novas Mídias. São Paulo: Senac, 2003. 271 p.

  • HILLIARD, Robert L.. Guionismo para radio, televisión y nuevos medios. Cidade do México: Thomson International, 1999. 466 p.

  • HOWARD, David. MABLEY, Edward. Teoria e Prática do Roteiro. São Paulo: Globo, 1999. 408 p.

  • MACIEL, Luiz Carlos. O Poder do Clímax - Fundamentos do Roteiro de Cinema e TV. Rio de Janeiro: Record, 2003. 138 p.

  • MEADOWS, Eliane. Roteiro para TV, Cinema e Vídeo em 10 Etapas: Arte e Técnica. Rio de Janeiro: Quartet, 2003. 116 p.

  • MOSS, Hugo. Como formatar o seu roteiro - um pequeno guia de Master Scenes. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002. 32 p.

  • NOGUEIRA, Lisandro. O Autor na Televisão. Goiânia: UFG/São Paulo: EdUSP, 2002. 147 p.

  • REY, Marcos. O Roteirista Profissional - Televisão e Cinema. São Paulo: Ática, 2001. 144 p.

  • SABOYA, Jackson. Manual do Autor-Roteirista. Rio de Janeiro: Record, 2001. 293 p.

  • SARAIVA, Leandro. CANNITO, Newton. Manual de Roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. 232 p.

  • VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. 446 p.



  • *Kate Arabe*

    PATOS DE MINAS PARTICIPA DO PROJETO PONTÃO DE CULTURA DO TRIANGULO

    Iniciou-se em Patos de Minas no último dia 09 de Outubro de 2010 a primeira turma do curso de cinema, oferecido pelo Pontão de Cultura do Triângulo em parceria com o Ponto de Cultura Patureba. Participaram desta primeira aula 24 alunos, que aprenderam noções básicas de Direção e Fotografia. 









    "O Ponto de Cultura Patureba e os alunos participantes demonstraram satisfação com a primeira aula do curso de Cinema ministrada pelo  professor Filipo, além de ampliar a expectativa e interesse pelas próximas oficinas.

    Cordialmente,
    Arminda-Getora e Coordenadora Pedagógica do PdC Patureba"


    *Kate Arabe*

    terça-feira, 5 de outubro de 2010

    Clique na imagem para ampliar

    Fundação Cultural promove curso de história de museus

    Fonte:
    Marcela Pires
    Assessora de Comunicação
    Fundação Cultural de Uberaba


                Na próxima semana estarão abertas as inscrições para o Curso de História de Museus – Arquivos de Arte e Poder, ministrado pela professora Daniela Viana Leal, mestre em História da Arte pela Unicamp. O curso acontecerá na sala de multimeios da Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães, de 25 a 28 de outubro, das 14h às 17h.
                O curso propõe a leitura de obras de pintura, escultura e arquitetura, de acordo com as escolhas e recortes que determinam a formação dos diferentes Museus. Além disso, o curso irá discutir as diferentes facetas dos espaços museológicos, suas motivações e direcionamentos, montando um comparativo de quatro instituições representativas como o Museu do Louvre em Paris (França), o Museu do Prado em Madri (Espanha), o Art Institute em Chicago (Estados Unidos) e o Museu de Arte de São Paulo.
                O Curso de História de Museus – Arquivos de arte e Poder é uma realização da Fundação Cultural de Uberaba em parceria com o Museu de Arte Sacra - MAS, o Arquivo Público, a Biblioteca Municipal e a Prefeitura de Uberaba. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de 13 de outubro, no MAS – Museu de Arte Sacra, das 13 às 17h, de segunda a sexta, com Hélio Siqueira ou Adriana Cristina.


      
    Serviço:

    Curso de História de Museus – Arquivos de Arte e Poder
    De 25 a 28 de Outubro na Sala de Multimeios da Biblioteca Municipal
    Inscrições gratuitas no MAS – Museu de Arte Sacra, a partir de 13 de outubro
    Das 13 às 17h, com Hélio Siqueira ou Adriana Cristina
    Telefone: (34) 3316 9886
    masmuseudeartedeuberaba@yahoo.com.br

    *Kate Arabe*

    PRIMEIRA AULA - TURMA 01 - IMAGENS





    A aula foi no mínimo divertida!

    *KateArabe*

    PRIMEIRA AULA - PLANOS DE FILMAGEM


    Planos de Filmagem


    1 - Quanto à distância entre a câmera e o objecto filmado (enquadramento)
    • Grande Plano Geral (GPG): mostra uma paisagem. Não tem foco nas pessoas, mas no cenário como um todo. Muito utilizado para ambientalizar e localizar locais no filme.
    • Plano Geral (PG): enquadra um ambiente  ou espaço. Muito utilizado para localizar um ou mais personagens em uma cena.
    • Plano Conjunto (PC): mostra um personagem ou um grupo de personagens. Tem foco nas pessoas e não no cenário ou ambiente.
    • Plano Americano (PA): mostra um único personagem enquadrado da cabeça até a altura dos joelhos.
    • Plano Médio (PM): mostra uma pessoa enquadrando da cintura até o fim da cabeça.
    • Primeiro plano (PP): mostra um único personagem em enquadrando do peito para cima. É muito chamdo também de Plano Próximo.
    • Close-Up (Close): enquadra o rosto de uma pessoa, normalmente do ombro até a cabeça.
    • Super Close-Up (Super Close): também tem foco no rosto de um personagem, mas enquadra um pouco mais fechado que o Close. Nesse caso pode cortar a ponta do queixo e/ou da cabeça.
    • Plano Detalhe (PD): mostra uma parte do corpo de um personagem ou apenas um objecto.
    2 - Quanto à duração
    • Inserts: planos que duram menos de dois segundos, muito usado em filmes de ação.
    • Plano-sequência: é um plano tão longo que se pode dizer que corresponde a uma sequência inteira do filme. Normalmente se usam vários enquadramentos dentro dele.
    • Entre esses dois extremos, pode haver planos mais curtos (com duração de uns poucos segundos) ou mais longos (durando um ou vários minutos). Mas é claro que a percepção de um plano como curto ou longo depende não apenas de sua duração, mas também do que acontece no decorrer do plano.
    3- Quanto a angulação
    • Plano Alto: Posiciona a câmera acima da altura dos olhos do ator. Filmando (ou gravando) de "cima para baixo".
    • Plano Médio: Filma na altura dos olhos da pessoa.
    • Plano Baixo: A câmera fica abaixo do nível dos olhos da pessoa. Capta a imagem de "baixo para cima".
    • Plongê (do francês plongée, "mergulhado") ou Picado: a câmara está posicionada acima do seu objecto, que é visto, portanto, em ângulo superior. Normalmente posicionado num ângulo de 90º ou quase lá.
    • Contra-plongê ou Contra-picado: a câmara colocada abaixo do objeto faz com que o espectador veja a cena de baixo. Também posicionada num ângulo de 90º, ou quase lá.
    4 - Quanto ao posicionamento
    • Frontal: é o plano em que a câmara filma o personagem ou objeto de frente.
    • Lateral (ou de perfil): o personagem é visto de lado.
    • Traseiro: o personagem é visto por trás.
    • Plano de 3/4: ângulo intermediário entre o frontal e o lateral (assim chamado porque mostra aproximadamente 3/4 do rosto do personagem).
    • Plano de 1/4: ângulo intermediário entre o lateral e o traseiro.
    5 - Quanto ao movimento
    • Plano fixo: é aquele em que a câmara permanece fixa, sobre o tripé ou outro equipamento adequado, ainda que haja movimento interno no plano, de personagens, objectos, veículos, etc.
    • Panorâmica (Pan): é o plano em que a câmara, sem se deslocar, gira sobre seu próprio eixo horizontal. Fala-se "pan para diretira"/"Pan para a esquerdar" ou "Pan da esquerda para direita"/"Pan da direita para a esquerda".
    • Tilt: é o plano em que a câmara, sem se deslocar, movimento sobre seu próprio eixo vertical. Fala-se Tilt-Up quando o movimento é para cima e Tilt-Down quando é para baixo.
    • Travelling: é o plano em que a câmara se desloca horizontal ou contornando os personagens ou objectos enquadrados, sendo para isso utilizado algum tipo de veículo (carrinho), sobre rodas ou sobre trilhos, ou com a câmara na mão ou ainda com algum tipo de estabilizador. Diferentemento da Panorâmica, o travelling se desloca lateralmente ou circularmente, e não fica parada sobre o próprio eixo.
    • Zoom: é um movimento aparente de aproximação (zoom in) ou de afastamento (zoom out) em relação ao que é filmado, provocado por uma manipulação das lentes da câmara, sem que a câmara em si execute qualquer deslocamento ou rotação.

    Referências bibliográficas



    • DUMONT, Jacques e MARIE, Michel: "Dicionário teórico e crítico de cinema", Papirus Editora, Campinas, 2003.



    • METZ, Christian: "A Significação no cinema", Editora Perspectiva, São Paulo, 2004.


    *-*

    segunda-feira, 4 de outubro de 2010

    PRIMEIRA AULA : DIREÇÃO

    DIREÇÃO

    O diretor de um filme é responsável pelo resultado final de um conjunto chamado cinema. O papel de diretor começou com o próprio realizador. No início do cinema, ainda por volta dos primeiros anos do séc.XX, não havia nenhum contingente técnico disponível, e quem tivesse vontade de filmar, deveria tomar todas as iniciativas para tal. Os diretores então escreviam suas próprias histórias, produziam, filmavam, às vezes atuavam e também montavam o filme. Algum tempo depois, quando Hollywood entrou em cena como pólo de produção de cinema, os filmes ganharam outra função, que acabou por se tornar uma espécie de monarquia do cinema: o produtor.
    O produtor, por ser quem financiava os filmes, escolhia os roteiros, os artistas, e até o diretor, que se tornava mero técnico, tanto quanto os demais. Mas na Europa foi um pouco diferente. Como não existia uma produção industrializada, o diretor continuou sendo o grande realizador, o artista que usava o cinema como meio de expressão. Os primeiros grandes diretores, com exceção de D.W.Griffith e Edwin Porter, foram europeus.
    O Diretor tem, portanto, seguindo o raciocínio europeu, a responsabilidade do projeto. Ele deve conhecer perfeitamente todos os detalhes do roteiro, estudá-lo num storyboard, e ter previamente uma imagem feita de cada plano, que no conjunto dará significado à sua obra.
    Além do mais, deve conhecer detalhadamente cada função técnica do cinema, e saber o que pode extrair de cada uma com o orçamento que tem. Deve ter uma cultura literária, musical e dramática elevada, ou pelo menos condizente com o resultado que quer obter do cinema, pois tudo servirá como referência em sua criação, mas também para poder escolher a melhor trilha sonora e a melhor forma de extrair a dramaticidade desejada de seus atores. Conhecimento de técnicas de fotografia serão muito úteis na agilidade do processo, pois saberá com mais precisão o que quer do fotógrafo. A noção geral da narrativa dará a ele segurança para supervisionar a montagem, e encaixar depois todos os elementos de pós-produção, como efeitos, fusões, ruídos e música.
    O trabalho do diretor é árduo, pois dele todos da equipe esperam segurança, tanto na escolha dos planos como na condução da filmagem tecnicamente falando. Ele deve saber até onde vão suas limitações técnicas frente à verba e/ou possibilidades com o equipamento disponível, para que não peça coisas impossíveis e crie um pesado ambiente de discórdia no set (quando todos procuram culpados, o caos está instalado). Da mesma maneira, deve avaliar até onde seu pedido está sendo atendido pela equipe de diretores, fotografia, arte e produção, para deixá-los à vontade com a margem de criação pessoal de cada técnico, sem que, também, seu trabalho seja autoritário e extravagante. É necessário senso de medida apurado, que só se obtém quando se está totalmente imerso num projeto.
    O diretor é um criador que está lidando com um conjunto de artes que confluem para uma resultante de imagens, e por isso deve atentar para itens relacionados à filosofia da arte e teorias da estética. Deve escrever sempre que possível, para treinar a coerência narrativa, e exercitá-la no cinema, fazendo experiências de propósito bem definido. Deve aprender a refinar o olhar poético que tem do mundo, como forma de aprimorar sempre sua linguagem, para que possa contribuir com informações diretas e metafóricas, efetivando assim a criação artística.
    O diretor costuma ter 2 assistentes: o primeiro assistente o segundo, este por vezes também conhecido como continuista. O primeiro assistente é seu braço direito, que conhece o roteiro tão bem (ou até melhor) que é capaz de dizer sem pestanejar qual plano será rodado em seguida, bem como quais são os atores, e qual a intenção dramática daquele plano. Isso é apenas uma forma de lembrar o diretor para que ele não se esqueça da linha narrativa do filme, e não se perca com detalhes que poderão mostrar-se incoerentes. O primeiro assistente ainda confere o tempo de cada plano através de um cronômetro e preenche um boletim de controle. O segundo assistente por vezes é quem preenche este boletim, mas sua principal atividade é o cuidado com a continuidade. Isso significa que ele deve estar atento a cada plano para que o plano seguinte a este no filme, por mais que seja filmado outro dia, tenha as mesmas características de cenário, figurino, objetos de cena, maquiagem e iluminação. Quando a produção é muito grande, pode-se ter até 3 assistentes de direção, o terceiro sendo exclusivamente continuista.
    Outra função da equipe de direção é o casting, ou escolha do elenco. Essa modalidade no Brasil é pouco explorada, e em geral é resolvida pela produção e direção, mas há uma função específica para isso, mais comum no cinema americano, e que se preocupa exclusivamente com a escolha e o contato com o elenco. Em cinema publicitário seu uso é constante.
    No cinema em que o diretor é o autor, ele é o responsável pelo filme e pelo resultado, e deve zelar para que ambos confluam harmonicamente, segundo sua estética.


    Fonte: Filipe Salles   


    BIBLIOGRAFIA

    CHESHIRE, David. Manual de Cinematografía. H-Blume Ediciones, Madrid, 1979
    DANCYGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo.Campus, RJ, 2003
    GAGE, Leighton & MEYER, Claudio. O Filme Publicitário. SSC&B-Lintas, 1985
    MALKIEWICZ, Kris. Cinematography : A Guide for Film Makers and Film Teachers, Simon & Schuster, 2nd edition, 1992
    MONCLAR, Jorge. O Diretor de Fotografia. Solutions Comunicações, RJ, 1999
    WATTS, Harris. Direção de Câmera. Summus editorial, SP, 1999
    Pontão de Cultura do Triângulo inicia oficina de cinema e audiovisual neste final de semana

    Fonte: Marcela Pires
    Assessora de Comunicação
    Fundação Cultural de Uberaba

    Começou neste sábado (02), no CEA da UFTM, o projeto Pontão de Cultura do Triângulo, que irá oferecer nesse primeiro semestre de atuação, oficinas de cinema e audiovisual.


    Serão oferecidos dentro das oficinas de cinema e audiovisual vários conteúdos como roteiro, direção, fotografia, produção, filmagem, história do cinema e edição.

    Para este primeiro semestre de atuação foram oferecidas 60 vagas gratuitas, com inscrições encerradas no dia 15 de setembro.

    A cada semestre serão formadas novas turmas de 30 alunos cada.

    As oficinas acontecem aos sábados, das 13h às 17h.

    Ao final de 12 meses de trabalho, todas as oficinas deverão apresentar no Festival de Cultura do Triângulo uma mostra com todos os filmes produzidos pelos alunos.

    Para mais informações sobre o projeto envie um e-mail para  pontaodeculturadotriangulo@gmail.com



    *Kate Arabe