quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FESTIVAL DO MINUTO PONTAO DE CULTURA DO TRIANGULO E UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA



Estão abertas as inscrições para o Festival do minuto que ocorrem do dia 26 de setembro até 17 de outubro, confira o regulamento e baixe a sua ficha de inscrição de acordo com sua categoria: Universitário, Secundarista e Pontão de Cultura doTriângulo.

Atenção as categorias Universitário e Secundarista farão as inscrições na secretaria do Curso de Comunicação Social da UNIUBE, bloco L, sala 2L 03, no horário das 14h às 21h, de segunda a sexta-feira e para a categoria Pontão de Cultura deverão ser enviadas, juntamente com o material para: Pontão de Cultura do Triângulo, Rua Tristão de Castro nº 64, Centro, Uberaba /MG, CEP: 38010-250, em envelope lacrado e identificado como FESTIVAL DO MINUTO PONTÃO DE CULTURA. Será válida a data da postagem.

para ter acesso ao formulário de inscrição e edital acesse:
http://comunicacao.uniube.br/index.php/2011/09/inscricoes-abertas-para-o-festival-do-minuto/

EDITAL PARA DOCUMENTARIOS - HISTÓRIAS QUE FICAM


O Histórias que Ficam é um programa de consultoria, fomento e difusão do documentário brasileiro.

É um concurso nacional que selecionará quatro projetos de documentários inéditos, obrigatoriamente de diferentes regiões do Brasil. Cada selecionado receberá o valor de até R$300.000 (trezentos mil reais) para a produção de um filme de 70 minutos que tenha Memória como tema.

Os doze projetos finalistas participarão de um pitching. A defesa será feita perante uma banca composta por três profissionais do mercado audiovisual brasileiro que selecionará os quatro projetos vencedores.

Ao longo de todo o processo de realização dos filmes, os quatro vencedores participarão de laboratórios e consultorias com Daniela Capelato, Eduardo Coutinho, Guilherme Coelho, Karen Harley, Leonardo Edde, Luiz Bolognesi, Marcelo Gomes e Waldir Xavier. Nestes encontros, realizadores e consultores irão dialogar sobre cada um dos projetos selecionados sob todos os aspectos da realização do filme, desde a pesquisa até a finalização de cada um dos projetos.

Depois de finalizados, os quatro filmes participarão de uma mostra itinerante que percorrerá todas as regiões brasileiras. Os filmes serão exibidos em praças públicas em cidades com até 100 mil habitantes, além de Rio de Janeiro e São Paulo. Após as exibições, os filmes integrarão a grade da TV Cultura conforme acordo firmado entre a Fundação CSN e a emissora.

Mais informações no site: http://historiasqueficam.com.br/


terça-feira, 29 de março de 2011

PONTÃO DE CULTURA DO TRIANGULO EM UBERLANDIA - CUFA UBERLÂNDIA


A CUFA - Central Única das Favelas de Uberlândia vem contribuindo com a cidade, no que se refere à conscientização, no incentivo à leitura, no combate e na prevenção do CRACK, da prostituição infantil, da discriminação, seja ela qual for. Por meio de ações voltadas às áreas culturais e esportivas, dentre outras.

Contato:
034 3210-1751, 8808-6436
cufa_uberlandia@yahoo.com.br
kakko.cufaudia@gmail.com

Informações: www.cufamgudia.blogspot.com

PONTÃO DE CULTURA DO TRIANGULO EM ARAGUARI - PONTO DE CULTURA AMARRAÇÃO


A Associação Amarração de Arte, Cultura e Educação de Araguari inicia as suas atividades como Ponto de Cultura em 2011 oferecendo uma série de cursos gratuitos, que vão de viola caipira à produção audiovisual.

Avenida Nicolau Dorázio – 359-A
Bairro Industrial
Araguari-MG
CEP: 38.442-040
Fone: (34) 8866-4757 – Cláudia Neves (34) 8851-8777 – Arley Silvério

PONTÃO DE CULTURA DO TRIANGULO EM ARAXÁ- PARCERIA FUNDAÇÃO CULTURAL CALMOM BARRETO


A Fundação Cultural Calmon Barreto é a instituição responsável pela construção da memória de Araxá, pela formação e divulgação de talentos artísticos e pela dinamização das açõões culturais da atualidade. Dela fazem parte os museus locais como: Museu Histórico de Araxá Dona Beja, Museu Calmon Barreto, Museu Sacro da Igreja de São Sebastião, a Casa do Poeta e a Escola Municipal de Música Maestro Elias Porfírio de Azevedo (instalada na casa ao lado da Fundação, na Praça Arthur Bernardes), além da sede própria da Fundação Calmon Barreto. Na Fundação estão reunidos muitos arquivos históricos, constando de documentos, jornais e fotografias. Todos estão disponíveis para aqueles que se interessam e estudam a história da cidade e da região.

A Fundação Cultural Calmon Barreto mantém, ainda, um núcleo artesanal cuja finalidade é a de preservar a produção de tecidos, colchas e tapetes feitos em teares manuais. Esta é uma das mais genuínas tradições locais. As formas de garantir o seu resgate incluem a formação de novos artesãos e, também, o aumento da renda familiar. Diariamente, são produzidos tecidos (com repassos e bordados), colchas, toalhas e outras peças, através de um processo totalmente artesanal. Esse processo parte da retirada da lã do carneiro, passa pela lavagem, cardação, fiação e tintura, até a sua produção final. O artesanato produzido na oficina é comercializado em duas lojas: uma no prédio da Fundação e outra no Museu Histórico de Araxá Dona Beja.

Endereço: Praça Arthur Bernardes, 10, Araxá, MG
Aberto de segunda a sexta-feira, das 8:00h às 11:00h e das 13:00h às 18:00h.
E-mail:fccb@terra.com.br Fone: (34) 3691-7091/7092/7093

PONTÃO DE CULTURA DO TRIANGULO EM PATOS DE MINAS - PARCEIRO PONTO DE CULTURA PATUREBA/UNART

O Ponto de Cultura Patureba firmou uma parceria com o Pontão de Cultura do Triângulo e, semestralmente, durante os três anos de funcionamento, serão realizados seis cursos de Cinema e Audiovisual, ministrados por professores altamente qualificados.


PONTO DE CULTURA PATUREBA/UNART:
artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão


“Pontos de Cultura são ações de cunho cultural desenvolvidas pela comunidade que ganham o reconhecimento do Estado e da União e passam a receber aporte de recursos para aplicar conforme o plano de trabalho próprio. São selecionados por edital público, firmam convênio com a Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais em parceria com o Governo Federal e tornam-se responsáveis por articular, expandir e impulsionar ações culturais que já desenvolvem nas comunidades.”
O Ponto de Cultura Patureba foi selecionado através de edital público da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, publicado em dezembro de 2008. O convênio foi firmado em junho de 2010.
O Ponto de Cultura Patureba, através do seu Projeto: “Artista Plástico e Artesão fazendo Cultura em Mutirão” propõe realizar ações culturais, promovendo atividades seqüenciais de incentivo à expressão artística, abordando diversas linguagens e técnicas de expressão: pintura, escultura, desenho, gravura, grafiti, modelagem em argila, cerâmica, entalhes em madeira, mosaico, artesanato em palha de milho, fibras de bananeira e material reciclável, outros, além de mini-cursos sobre a história da arte, da pré-história à arte contemporânea.

O projeto é direcionado, sobretudo, para o público considerado excluído do contexto sociocultural, formado por crianças, adolescentes, jovens adultos e pessoas da 3ª idade. Incluem também os artistas plásticos que terão oportunidades para construírem novos conhecimentos na área das artes plásticas com foco no pós-modernismo e na contemporaneidade.

As oficinas acontecem na sede da UNART / Ponto de Cultura Patureba (Rua Dona Luíza 840) e mini-oficinas acontecerão outros “Pontinhos de Cultura Satélites”, espalhados pela periferia da cidade, dentro do período previsto para realização do Projeto (três anos): Escolas Estaduais Elza Carneiro Franco e Abner Afonso; Escolas Municipais Marluce Martins e Jaques Correa da Costa; Associação do Bairro Alvorada; Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, do Bairro Colina, Centro de Convivência da 3ª idade, formando assim uma rede de Pontos de Cultura.

Dentre as ações previstas, realizam-se oficinas, palestras educativas, exposições, intercâmbios culturais, visitas a museus e outras atividades paralelas que contemplem a multiplicidade de tendências e expressões em artes visuais, que busquem soluções criativas a serem oferecidas para o desenvolvimento cultural e artístico de Patos de Minas, sobretudo o resgate, preservação, evolução e fomento do setor das artes plásticas e artesanato."

Arminda Alves Gomes de Carvalho
Gestora e Coordenadora Pedagógica do Ponto de Cultura Patureba: artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão.
34-9911 3025 – pontoculturapatureba@gmail.com

PONTÃO DE CULTURA DO TRIÂNGULO EM UBERABA - CENTRO VOCACIONAL TECNOLÓGICO

Pontão de Cultura do Triângulo inicia segundo semestre de atividades

Após o sucesso do primeiro semestre de atividades do Pontão de Cultura do Triângulo em 2010, o projeto retornou suas atividades para 2011 na última semana. Neste segundo semestre de atuação o Pontão de Cultura do Triângulo está oferecendo oficinas de cinema – nível básico e fotografia, para cerca de 60 alunos. As aulas acontecem no CVT - Centro Vocacional Tecnológico, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento (Secretário Carlos Assis) e a Fundação Triângulo (Sr. Nélio N. Guimarães). As oficinas são ministradas aos sábados das 13h às 17h.

Em parceria com o CRAS Décio Moreira o projeto atende a comunidade dos bairros Elza Amui, Uberaba I, Primavera, Josa Bernardino e Boa Vista. As oficinas contemplam 30 jovens da comunidade e as oficinas oferecidas são de Cinema e Design Gráfico.






O CVT Uberaba tem cursos gratuitos para cadastrados no Uberaba Digital

Se você está cadastrado no Uberaba Digital pode se inscrever nos cursos do CVT – Centro Vocacional Tecnológico Uberaba .

São 90 cursos gratuitos a sua disposição. Os cursos são realizados no formato a distância e podem ser feitos a partir de qualquer computador com acesso a Internet ou no próprio CVT.

O CVT é um projeto dão Parque Tecnológico, da Prefeitura de Uberaba (SEDET), do MCT e da SECTES MG em parceria com a Fundação Triângulo de Pesquisa e Desenvolvimento.

O objetivo deste projeto é promover a inclusão digital e social e está aberto a todos os cidadãos de Uberaba.

Local para inscrições:
CVT Uberaba
Rua Manoel Brandão esquina rua Olavo Gregório, 110 (ao lado da EPAMIG)
Parque Tecnológico - Univerdecidade - Uberaba - MG
Tel:34-33329270
E-MAIL: cvt@uberabadigital.com.br





Exposição permanente de painéis sobre a história de Markito Brasil
no Centro Vocacional Tecnológico de Uberaba.
Para conhecer as obras do artista visite o site: http://www.menote.art.br/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HISTORIA DO CINEMA - GENEROS

HISTORIA DO CINEMA

GÊNEROS


MUSICAL - Surge em Hollywood na década de 30 e se caracteriza por roteiros musicais que mesclam danças, cantos e músicas. No início dos filmes falados, os musicais sofrem grande influência do teatro. O filme que definitivamente estabelece o gênero é Melodia da Broadway (Broadway Melody - 1929), de Harry Beaumont. Seu êxito provoca uma onda de filmes que rapidamente se tornam populares, como Caçadoras de Ouro (Gold Diggers of 1933 - 1933), A Canção do Deserto ( - 1933) e O Rei do Jazz ( - 1933). Voando Para o Rio (Flying Down to Rio - 1933), projeta Fred Astaire e Ginger Rogers. Gene Kelly por Diário de Um Homem Casado (A Guide for the Married Man - 1967), Rita Hayworth por O Protegido do Papai (The Lady In Question - 1940) e Judy Garland por O Mágico de Oz (Wizard of Oz, The - 1939) também ganham notoriedade.

COMÉDIA - Gênero consolidado na década de 20, a comédia incorpora novos nomes. Os irmãos Marx brilham com seus diálogos absurdos e graças de picadeiro em "No Hotel da Fuzarca" (The Cocoanuts - 1929), "Diabo a Quatro" (Duck Soup - 1933) e Uma Noite Na Ópera (A Night At The Opera - 1935). Os atores Oliver Hardy e Stan Laurel notabilizam a dupla O Gordo e o Magro em "Fra Diavolo" (The Devil's Brother / Fra Diavolo - 1933) e "Filhos do Deserto" (Sons of the Desert / Fraternally Yours - 1933). W.C. Fields, que surgiu no cinema por volta de 1915, destaca-se na década de 30, com "No Tempo do Onça" e "A Filha do Saltimbanco". O prestígio de Chaplin mantém-se em filmes como "Luzes da Cidade" (City Lights - 1931) e "Tempos Modernos" (Modern Times - 1936), que adquirem dimensão política. A combinação de ousadias eróticas e certa dose de crítica do cotidiano resulta na comédia de costumes, que domina o cinema americano. O alemão Ernst Lubitsch desenvolve o estilo em filmes como "Ladrão de Alcova" (Trouble in Paradise - 1932) e "Ninotchka" (Ninotchka - 1939), este com Greta Garbo. Outros representantes: George Cukor por "Uma Hora Contigo" (One Hour With You - 1932), William Wellman por "Nada É Sagrado" (Nothing Sacred - 1937), Leo McCarey por "Cupido É Moleque Travesso" (The Awful Truth - 1937), Howard Hawks por "Levada da Breca" (Bringing Up Baby - 1938) e um dos maiores nomes das décadas de 30/50, o diretor Frank Capra.


WESTERN - Gênero específico americano, o western (faroeste) explora marcos históricos, como a Conquista do Oeste, a Guerra de Secessão e o combate contra os índios. Cenas de ação e aventura envolvem caubóis e xerifes. Em 1932 inicia-se uma grande produção de westerns, onde o caubói é também cantor, como Gene Autry e Roy Rogers. Cecil B. de Mille produz Jornadas Heróicas (The Plainsman - 1937). Em 1939, com No Tempo das Diligências (Stagecoach - 1939), John Ford abre o ciclo de produções com grandes diretores e astros, onde se destacam também King Vidor por Duelo ao Sol (Duel in the Sun - 1946) e Henry King por Jesse James (Jesse James - 1939).


TERROR - São várias as tendências dos filmes de terror, que têm em comum o desequilíbrio e a transgressão do real. Em 1931, Drácula (Dracula - 1931) e Frankenstein (Frankenstein - 1931) entram em cena. Um ano depois, é a vez de O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll and Mr. Hyde - 1932), baseado no romance de Robert Louis Stevenson. Em 1933, o gorila King Kong (King Kong - 1933) assusta as platéias do mundo inteiro.

POLICIAL - O filme policial surge na França, no começo do século, mas é nos Estados Unidos, a partir da década de 30, que o gênero se firma. Cenários sombrios e escuros, neblina, cenas de crimes e violência envolvem detetives, policiais, aristocratas e belas mulheres. O filme noir - como os franceses o denominaram - logo se impõe como um grande gênero. Destacam-se Howard Hawks por Scarface - (Scarface - 1932) e John Huston por Relíquia Macabra / Falcão Maltês (The Maltese Falcon - 1941).



Por Pontão de Cultura do Triângulo
"Após o REC um novo olhar"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

HISTORIA DO CINEMA - CINEMA FALADO

HISTORIA DO CINEMA

CINEMA FALADO

O advento do som, nos Estados Unidos, revoluciona a produção cinematográfica mundial. Os anos 30 consolidam os grandes estúdios e consagram astros e estrelas em Hollywood. Os gêneros se multiplicam e o musical ganha destaque. A partir de 1945, com o fim da 2a Guerra, há um renascimento das produções nacionais – os chamados cinemas novos.

PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS 

As primeiras experiências de sonorização, feitas por Thomas Edison, em 1889, são seguidas pelo grafonoscópio de Auguste Baron (1896) e pelo cronógrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de sincronização imagem-som. O aparelho do americano Lee de Forest, de gravação magnética em película (1907), que permite a reprodução simultânea de imagens e sons, é comprado em 1926 pela Warner Brothers. A companhia produz o primeiro filme com música e efeitos sonoros sincronizados - "Don Juan" (Don Juan - 1926), de Alan Crosland, o primeiro com passagens faladas e cantadas - "O Cantor de Jazz" (The Jazz Singer - 1927), também de Crosland, com Al Jolson, grande nome da Broadway, e o primeiro inteiramente falado - "Luzes de Nova York", de Brian Foy (Lights of New York - 1928).



CONSOLIDAÇÃO 

Em 1929 o cinema falado representa 51% da produção norte-americana. Outros centros industriais, como França, Alemanha, Suécia e Inglaterra, começam a explorar o som. A partir de 1930, Rússia, Japão, Índia e países da América Latina recorrem à nova descoberta.

A adesão de quase todas as produtoras ao novo sistema abala convicções, causa a inadaptação de atores, roteiristas e diretores e reformula os fundamentos da linguagem cinematográfica. Diretores como Charles Chaplin e René Clair estão entre os que resistem à novidade, mas acabam aderindo. "Alvorada do Amor" (The Love Parade - 1929), de Ernst Lubitsch, "O Anjo Azul" (Der Blaue Engel / The Blue Angel - 1930), de Joseph von Sternberg, e "M, o Vampiro de Dusseldorf" (M - 1931), de Fritz Lang, são alguns dos primeiros grandes títulos.

Dos anos 30 até a 2a Guerra, apesar de Hollywood concentrar a maior parte da produção cinematográfica mundial, alguns centros europeus como França, Alemanha e Rússia produzem obras que merecem destaque.

França – O realismo poético, com melodramas policiais de fundo trágico, de Jean Renoir de "A Grande Ilusão" (La Grande illusion / The Grand Illusion - 1937) e "A Besta Humana" (La Bête Humaine / The Human Beast - 1938), Marcel Carné de "Cais das Sombras" (Quai des Brumes / Port of Shadows - 1938), Julien Duvivier de "Um Carnê de Baile" (Un Carnet de Bal - 1937) e Jean Vigo de "Atalante" (L' Atalante -1934) fornecem uma perspectiva lírica dos problemas sociais. Com a invasão nazista, eles são exilados.

Rússia – "A Nova Babilônia" (Novyj Vavilon / The New Babylon - 1929), de Grigori Kozintsev; "Volga-Volga" (Volga-Volga - 1938), de Grigori Aleksandrov; "Ivan, o Terrível" (Ivan Groznyj / Ivan the Terrible - ), de Sergei M. Eisenstein; e a "Trilogia de Máximo Gorki" (Detstvo Gorkogo / Childhood of Maxim Gorky - 1938), de Mark Donskoi, merecem destaque em um período dominado por filmes de propaganda sobre os planos qüinqüenais, impostos por Stalin.

Alemanha – A Alemanha nazista também descobre, com "O Triunfo da Vontade" (Triumph des Willens / Dokument vom Reichsparteitag - 1934), de Leni Riefenstahl, e "O Judeu Suss" (Jud Süß / Jew Süss - 1940), de Veidt Harlan, o cinema como instrumento de propaganda do regime.



Por Pontão de Cultura do Triângulo
"Após o REC um novo olhar"

HISTORIA DO CINEMA - CINEMA MUDO

HISTÓRIA DO CINEMA

CINEMA MUDO

A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema. O som vem três décadas depois, no final dos anos 20.

A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris. A saída dos operários das usinas Lumière, A chegada do trem na estação, O almoço do bebê e O mar são alguns dos filmes apresentados. As produções são rudimentares, em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois minutos de projeção, filmados ao ar livre.



PRIMEIROS FILMES 

Pequenos documentários e ficções são os primeiros gêneros do cinema. A linguagem cinematográfica se desenvolve, criando estruturas narrativas. Na França, na primeira década do século XX, são filmadas peças de teatro, com grandes nomes do palco, como Sarah Bernhardt. Em 1913 surgem, com Max Linder – que mais tarde inspiraria Chaplin –, o primeiro tipo cômico e, com o Fantômas, de Louis Feuillade, o primeiro seriado policial. A produção de comédias se intensifica nos Estados Unidos e chega à Inglaterra e Rússia. Na Itália, Giovanni Pastrone realiza superproduções épicas e históricas, como Cabíria, de 1914.

DOCUMENTÁRIO - Em 1896 os Lumière equipam alguns fotógrafos com aparelhos cinematográficos e os enviam para vários países, com a incumbência de trazer novas imagens e também exibir as que levam de Paris. Os caçadores de imagens, como são chamados, colocam suas câmeras fixas num determinado lugar e registram o que está na frente. A Inglaterra, O México, Veneza, A cidade dos Doges passam a integrar o repertório dos Lumière. Coroação do Czar Nicolau II, filmado em Moscou, é considerado a primeira reportagem cinematográfica.

FICÇÃO - Os rudimentos da narração e da montagem artística são desenvolvidos pelo americano Edwin Porter, em 1902, em Vida de um bombeiro americano, e consolidados, um ano mais tarde, com O grande roubo do trem, o primeiro grande clássico do cinema americano. O filme inaugura o western e marca o começo da indústria cinematográfica. Despontam, então, dois grandes nomes dos primórdios do cinema: Georges Méliès e David Griffith.



Por Pontão de Cultura do Triângulo
"Após o REC um novo olhar"

HISTORIA DO CINEMA - PRIMEIROS APARELHOS

HISTORIA DO CINEMA

PRIMEIROS APARELHOS

Para captar e reproduzir a imagem do movimento, são construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representam um avanço decisivo na direção do cinematógrafo.


Fenacistoscópio - O físico belga Joseph-Antoine Plateau é o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana. Para que uma série de imagens fixas dêem a ilusão de movimento, é necessário que se sucedam à razão de dez por segundo. Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes. Ao girar o disco, elas adquirem movimento. A idéia era apresentar uma rápida sucessão de desenhos de diferentes estágios de uma ação, criando a ilusão de que um único desenho se movimentava.



Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes, inventado pelo francês Émile Reynaud (1877). A princípio uma máquina primitiva, composta por uma caixa de biscoitos e um único espelho, o praxinoscópio é aperfeiçoado com um sistema complexo de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.


Fuzil fotográfico – Em 1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey desenvolve o fuzil fotográfico: um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular. Seus estudos se baseiam na experiência desenvolvida, em 1872, pelo inglês Edward Muybridge, que decompõe o movimento do galope de um cavalo. Muybridge instala 24 máquinas fotográficas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida e liga a cada máquina fios que atravessam a pista. Com a passagem do cavalo, os fios são rompidos, desencadeando o disparo sucessivo dos obturadores, que produzem 24 poses consecutivas.




Cronofotografia – Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da cronofotografia a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema.



Cinetoscópio – O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, o cinetoscópio – também inventado por Edison um ano depois. Mas as imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez.



Cinematógrafo – A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo em 1895. O aparelho – uma espécie de ancestral da filmadora – é movido a manivela e utiliza negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. O cinematógrafo torna possível, também, a projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a identificar, em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.).




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"Após o REC um novo olhar"

HISTORIA DO CINEMA - ORIGEM

 HISTORIA DO CINEMA

ORIGEM 

Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a realidade cinematográfica.



Jogos de sombras – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projeção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos recortados e manipulados. O operador narra a ação, quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.


Câmara escura – Seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que projeta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa.


Lanterna mágica – Criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.





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"Após o REC um novo olhar"